Resultados e Discussão
A colheita do primeiro
experimento foi realizada em três etapas, e analisada a produção total de
vagem, sem ser observada a produção comercial, o que ocorreu no segundo
experimento, porém com uma única colheita. A produção não teve diferenças
significativas para a aplicação de silício, neste caso esperava-se o efeito
indireto, pois o silício é um elemento útil que teria o efeito de indução de
resistência ao ataque de insetos.
A aplicação de silício, utilizando como fonte
a cinza de eucalipto, não favoreceu o aumento de produção e também não
influenciou a produção de forma negativa. O Mo foliar foi aplicado no primeiro
experimento aos 30 DAE, por causa das chuvas que ocasionaram o atraso na
aplicação. No segundo experimento, a aplicação ocorreu como planejado perto dos
25 DAE, porém, em ambos os experimentos, a cultura já estava em plena floração
o que influenciou de forma negativa a resposta à aplicação do Mo, que não teve
diferença significativa ao incremento de suas doses. Na Tabela 1, podem-se
observar as médias do rendimento para cada tratamento, onde as respostas
significativas só ocorreram para o N. Como houve resposta significativa às
doses de N em cobertura, aplicou-se a regressão linear para o estudo desse
tratamento, como é mostrado no Gráfico 1. Porém, os experimentos levam a
considerar a necessidade de modificar as doses estudadas para obter respostas
das doses econômicas de N e Mo. No caso do Mo foram aplicadas as doses de 0,
30, 60 e 90 g/ha aos 14 DAE e, no caso do N, as doses de 0, 50, 100 e 150
kg/ha, quatro dias após o Mo. Com estas modificações esperam-se respostas que
possibilitem recomendações de adubação de N e Mo para o feijão-vagem de hábito
de crescimento determinado.
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