Feijão Vagem

Feijão Vagem
Fazenda Experimental de Lambari

terça-feira, 7 de agosto de 2012


Resultados e Discussão

A colheita do primeiro experimento foi realizada em três etapas, e analisada a produção total de vagem, sem ser observada a produção comercial, o que ocorreu no segundo experimento, porém com uma única colheita. A produção não teve diferenças significativas para a aplicação de silício, neste caso esperava-se o efeito indireto, pois o silício é um elemento útil que teria o efeito de indução de resistência ao ataque de insetos.
 A aplicação de silício, utilizando como fonte a cinza de eucalipto, não favoreceu o aumento de produção e também não influenciou a produção de forma negativa. O Mo foliar foi aplicado no primeiro experimento aos 30 DAE, por causa das chuvas que ocasionaram o atraso na aplicação. No segundo experimento, a aplicação ocorreu como planejado perto dos 25 DAE, porém, em ambos os experimentos, a cultura já estava em plena floração o que influenciou de forma negativa a resposta à aplicação do Mo, que não teve diferença significativa ao incremento de suas doses. Na Tabela 1, podem-se observar as médias do rendimento para cada tratamento, onde as respostas significativas só ocorreram para o N. Como houve resposta significativa às doses de N em cobertura, aplicou-se a regressão linear para o estudo desse tratamento, como é mostrado no Gráfico 1. Porém, os experimentos levam a considerar a necessidade de modificar as doses estudadas para obter respostas das doses econômicas de N e Mo. No caso do Mo foram aplicadas as doses de 0, 30, 60 e 90 g/ha aos 14 DAE e, no caso do N, as doses de 0, 50, 100 e 150 kg/ha, quatro dias após o Mo. Com estas modificações esperam-se respostas que possibilitem recomendações de adubação de N e Mo para o feijão-vagem de hábito de crescimento determinado.

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