Feijão Vagem

Feijão Vagem
Fazenda Experimental de Lambari

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Terceiro Experimento

Plantio 4 de outubro de 2011

Iniciamos o 3° experimento, que se fez necessário devido às respostas ao incremento de doses de nitrogênio ser representadas por crescimento de forma linear, indicando não termos alcançado o máximo de produção para o elemento, no caso do feijão-comum e mesmo do feijão-vagem encontramos em outras pesquisas respostas tanto ao nitrogênio como ao fósforo, sendo as respostas encontradas por nos nada de inesperado. O molibdênio não apresentou resposta a sua aplicação, o que por sua vez já foi observado, na literatura encontramos repostas tanto positivas como sem resposta a sua aplicação, devido a diversos fatores, acreditamos que neste experimento ser devido ao fato das aplicações terem sido realizadas quando a cultivar já estava na floração, que é quando a planta carreia seus nutrientes para a formação da flor e posteriormente do fruto, não respondendo a aplicação do nutriente.
Devido a estas observações modificamos o experimento e vamos aplicar 0, 50, 100 e 150 kg/ha de nitrogênio em cobertura aos 20 dias após a emergência (DAE), no caso do molibdênio antecipamos as aplicações para 14 DAE e mudamos as doses para 0, 30, 60 e 90 g/ha via foliar, buscando as melhores doses a serem empregadas na lavoura para o máximo rendimento econômico. Outra modificação foi com relação ao numero de sementes por metro linear, antes nos usávamos 10 sementes/metro e neste passamos a usar 12-13 sementes, pois observamos que o espaçamento de 50 cm entre linhas é bastante interessante, pois propicia ampla observação das vagens, na colheita podemos escolher as melhores vagens e dividi-la em mais de uma vez, porem o estande final com dez sementes terminava em sete plantas o que possibilitou o aumento de sementes no plantio para termos um maior numero de plantas no estande final e aumentarmos a produção sem prejuízo da qualidade.
Com relação aos insetos continuamos a aplicação de silício visando o aumento da resistência, com os vários plantios em épocas difererentes podemos observar a mudança de insetos que se alimentam da lavoura, alem de possibilitar que as conclusões sejam melhores explicadas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Coleta de folhas para analise foliar FEIJÃO-VAGEM






A coleta ocorreu na floração da cultura, fato não recomendado, no entanto a precocidade desta cultivar não nos possibilitou a coleta antes da floração.
A água usada para lavar as folhas, até o gato quis beber, como não havia tratamento com defensivos deixamos o bichano a vontade. 

Fotos do Segundo Experimento FEIJÃO-VAGEM











segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fotos da montagem do 2° Experimento

Este experimento contou com o auxilio de dois Thiagos bolsistas da Epamig.



 Foram colocados 10 sementes por metro, nos 10 metros da parcela útil teremos 100 sementes iniciais.
Como ocorreu o ataque de fungos de solo, e para não manusear sementes tratadas, fizemos o tratamento com fungicidas no sulco de plantio. O que se mostrou eficiente, evitando o ataque de Fusarium, que ocasiona a murcha, diminuindo o estande de plantio. Atenção especial ao uso de EPI, sempre necessário.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Segundo Experimento feijão-vagem

Segundo experimento da cultura de feijão vagem
O plantio foi realizado no dia 23 de fevereiro de 2011, a primeira irrigação no dia 25 de fevereiro de 2011.
A emergência (50% das plantas visíveis sob o solo) ocorreu no dia 06 de março de 2011.
O controle das plantas daninhas foram realizados nos dias 14 e 16, primeiro se aplicou herbicida para o controle das folhas estreitas e depois o herbicida de folha larga, pois os herbicidas não poderiam ser misturados por falta de compatibilidade entre eles.
A cobertura de Nitrogênio foi realizada no dia 25 de março, e o de molibdênio no dia 28 de março com as doses em estudo igual ao primeiro experimento.
 A floração 70 % da plantas com flores abertas ocorreu também no dia 25 de março, mostrando a precocidade da cultivar.
A aplicação das cinzas foi realizada nos dias 11/03, 18/03, 25/03, 08/04 e 15/04, sendo utilizado 500g em 20 litros de água.
A colheita realizada, em uma única vez, nos dias 29/04 e 02/05.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Fazenda Experimental de Lambari

Gerente:
Adilson de Paula Rezende

Endereço:
Rodovia BR 460, Km 10
Nova Baden
Caixa Postal 70
Lambari - MG
CEP: 37480-000

Horário de Funcionamento:
07:00 às 11:30 13:00 às 16:30

Telefax: (35)3271-1381

E-mail: felb@epamig.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Acesso:Belo Horizonte - Lambari
Distância:  352 KM

Visite o site http://www.epamig.br/

Trabalha com mudas de arvores nativas, ornamentais e frutiferas.







A partir desse ano vou plantar 10 arvores nativas para contribuir para a reposição de arvores na natureza. 
E voce? O que vai fazer?

A FELB também trabalha com melhoramento de arroz, convenio UFLA, EMBRAPA e EPAMIG, apesar da competição dos pássaros.








FEIJÃO VAGEM - CULTIVAR NOVIREX

A cultivar Novirex é uma cultivar rasteira de feijão vagem, do tipo macarrão, que tem como principal vantagem  dispensar o uso de tutores.

No estudo realizado para determinar a melhor idade de colheita da Novirex  Pinto et al., 2001,   chegaram aos resultados que variou de 46  a  71 dias após a emergência para a colheita das vagens e rendimentos de vagens comerciais entre 7,4 e 10,1 t/ha, nas cidades de Coimbra e Viçosa. Concluindo que a ausência de flores ou presença de pouquíssimas flores foi um indicativo da melhor época de colheita da cv. Novirex visando maximizar o rendimento de vagens comerciais, independente da época de plantio. Nesta fase dos feijoeiros, as vagens, em média, haviam atingido o desenvolvimento máximo.

Pinto, C.M.F.; Vieira R.F.; Vieira, C.; Caldas, M.T.  Hortic. Bras. vol.19 no. 2 Brasília July 2001.

No experimento de Lambari podemos observar a precocidade da cultivar e por isso a necessidade de realizar os tratos culturais nos momentos certos, pois o ciclo da cultura é bem rápido. A colheita ocorre parcela em duas ou três vezes, com boa produtividade.



sábado, 26 de fevereiro de 2011

FOTOS DA CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO



Emergência do feijão-vagem


O Thiago é bolsista e estudante de biologia, avaliando os insetos presentes no experimento.
 Além de avaliar a produção e a condução do experimento na parte agronômica, sou o responsável pelo blog.



Colheita do 1° experimento.

MONTAGEM DO 1° EXPERIMENTO

Os trabalhos conduzidos na Fazenda Experimental de Lambari da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) situado ao sul de Minas Gerais, a uma altitude de 895 metros, latitude 21°58’ S e longitude 45°23’ W. Nos anos de 2010 e 2011, com plantios nas épocas da seca e das águas. Os tratamentos envolvidos serão com e sem aplicação da cinza de eucalipto, quatro doses de nitrogênio em cobertura (0, 30, 60 e 90 kg de N/ha) e quatro doses de molibdênio via foliar (0, 50, 100 e 150 g Mo/ha). A adubação de cobertura será realizada aos 20 dias após a emergência (20 DAE), empregando-se como fonte à uréia (44% de N).
A aplicação da cinza de eucalipto a 5% será via foliar, realizada semanalmente, iniciando sete dias após a emergência. A cinza de eucalipto será diluída em água e, depois pulverizada nas plantas até o escorrimento (Silva, 2009).
A aplicação foliar de molibdênio será realizada aos 25 DAE, empregando-se como fonte o molibdato de sódio (39% de Mo). Para maior precisão nas dosagens a aplicação será feita com pulverizador costal manual, trabalhando a uma altura de 50 cm em relação ao nível do solo. O volume de calda utilizado estará entre 300 – 400 l/ha, adicionando-se 1% (v/v) de espalhante adesivo.
As parcelas terão espaçamento de 0,5 m entre linhas e a densidade de semeadura de 10 sementes por metro linear. As parcelas serão constituídas por quatro fileiras de 5,0m de comprimento, perfazendo uma área total de 10,0 m2. Como área útil serão consideradas as duas fileiras centrais (5,0 m2). Na semeadura serão empregadas as doses de 500 kg da formula NPK 8 24 12. Os demais tratos culturais serão os normalmente usados na cultura que recebera a irrigação complementar.

O Rogério e o Wiliam estão colocando as estacas que indicam as parcelas e os tratamentos a serem feitos na parcela.


O Celestino é o responsável pelo experimento em Lambari, porque nos somos da Epamig de Lavras.
A equipe é fundamental para ter sucesso no experimento.
A estaca  informa que o tratamento é do bloco 1 sem aplicação de silicio, 30 kg de nitrogênio e 0 g de molibdênio.


Termino da montagem do experimento.

Visão geral do experimento, na parte de cima pesquisa de melhoramento de feijão comum, Prof.  Dr. Magno da UFLA e Pesquisadora Dra Angela da EMBRAPA, embaixo o pesquisador  Joaquim da EPAMIG com experimento de batata e o pesquisador da EPAMIG Csaignon com experimento de morango.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

FEIJÃO VAGEM - DOENÇAS FUNGICAS DO EXPERIMENTO

 No inicio da cultura foi observado o Tombamento ocasionado pelo fungo de solo (Rhizoctonia solani), como não havíamos tratado as sementes, tivemos que pulverizar com fungicida, com o objetivo de preservar o estande, sendo o controle eficaz.
 A cultivar Novirex apresentou boa resistência as doenças fungicas.
 Apresentou apenas em algumas vagens, de um único pé, que tocaram o solo, o sintoma de mofo branco, visto nas fotos abaixo.